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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 26 de dezembro de 2011 - 09h07

Dia otimista Os sinais positivos vindos da economia americana e uma possível solução para a crise da dívida dos países da zona do euro fizeram crescer a expectativa por uma maior demanda por matérias-primas. O índice de commodities da Standard & Poor encerrou a semana com a maior alta em dois meses. Na bolsa de Nova York, os futuros de açúcar com vencimento em maio encerraram a sexta-feira cotados a 23,09 centavos de dólar por libra-peso, alta de 11 pontos. "Há grandes esperanças sobre a Europa e a economia dos EUA", disse à Bloomberg Alex Oliveira, da analista Newedge. O fim da safra de cana no Brasil também contribuiu para a alta da commodity. Em São Paulo, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal caiu 0,13%, com a saca cotada a R$62,79. Estoque maiores O crescimento da oferta de café na América Latina motivou a queda da commodity na bolsa de Nova York. Os contratos futuros de arábica com vencimento em maio encerraram a sexta-feira cotados a US$2,2240 por libra-peso, retração de 175 pontos. "Os estoques estão altos, pressionando os preços", disse à Dow Jones Newswires Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures. "Parece que os players estão mais interessados nas notícias da safra da América Central, que está crescendo agora", acrescentou. Em novembro, os embarques de café de Colômbia, México e outros sete países latino-americanos cresceram 5,7% sobre o mesmo período do ano anterior, conforme Anacafe. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq fechou o dia valendo R$488,63, retração de 0,22%. Boas notícias O otimismo nos mercados gerado por dados que sinalizaram a melhora da economia dos Estados Unidos impulsionou os preços futuros de suco de laranja na sexta-feira. Em Nova York, os contratos para entrega em março encerram o dia a US$1,6730 por libra-peso, em alta de 330 pontos. No EUA, as encomendas de bens duráveis tiveram a maior alta em quatro meses. De acordo com analistas consultados pela agência Bloomberg, o aumento nos preços da commodity refletiu a percepção em relação à economia americana e à possibilidade de solução para crise da dívida na zona do euro - depois que o custo da dívida dos bancos europeus caiu para o menor nível em duas semanas. Em São Paulo, o preço recebido pelo citricultor para a laranja pera caiu 0,11%, para R$8,99 a caixa. Clima seco Em um dia de poucos negócios devido à proximidade do feriado de Natal, as preocupações com a safra de grãos na América do Sul estenderam o rali dos preços do milho na bolsa de Chicago. Os contratos futuros com entrega em maio encerraram a sexta-feira cotados a US$6,2800 por bushel, valorização de 1,75 centavo de dólar. De acordo com analistas consultados pela Dow Jones Newswires, o clima seco, especialmente na Argentina, aumentou a preocupação dos mercados quanto à produção da região. Conforme traders ouvidos pela agência, a redução da oferta de milho pode significar uma maior demanda pela commodity produzida nos EUA. No mercado doméstico, o indicador Esalq/BM&FBovespa o milho terminou a sexta-feira estável, com a saca de 60 quilos cotada a R$ 29,12. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 26 de dezembro de 2011.
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